Green Card – Um Sonho Possível De Residência Permanente (2024)

Conheça os diferentes tipos de vistos e como pleitear um dos 300 mil green cards disponíveis.

Brasileiros que optam por continuar nos Estados Unidos após o término da validade do visto de estudante precisam se atentar a algumas regras para não ficar na mira da embaixada americana, correndo o risco de serem deportados.

Para a brasileira Arleth Bandera, fundadora de uma agência de intercâmbio e consultora especializada em processos migratórios, a busca pelo visto permanente tem sido uma constante. “A maioria das pessoas viaja com a ideia de estudar e juntar dinheiro para retornar ao Brasil, mas acaba encontrando oportunidades que vão desde a valorização do dólar frente ao real até oportunidades de trabalho (ainda que sejam os famosos “subempregos”), e não quer mais ir embora” – revela.

Por conta disso, neste ano, o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) colocou à disposição mais de 300 mil green cards. A quantidade recorde de documentos de residência tem como principal objetivo atrair mais imigrantes qualificados para carreiras bem-sucedidas, oportunidades de emprego e investimentos no país.

Mas, se a ideia é se tornar um cidadão americano, é importante conhecer seus direitos e se atentar a alguns pontos, para não cair em uma furada. O primeiro deles é entender que há diferentes tipos de visto para entrar nos Estados Unidos. Se um brasileiro vai viajar com o visto F1 (estudante), ele não poderá trabalhar em momento nenhum, nem em trabalhos informais - se optar por fazer isso poderá perder a permissão de permanecer e estudar nos Estados Unidos e, com isso, o sonho de se tornar um cidadão americano acaba. Apenas o visto J1 permite que o brasileiro estude e trabalhe legalmente nos EUA.

“Para trabalhar nos EUA com um visto do tipo F uma autorização da imigração é necessária, e se trata de um processo longo, demorado e bastante complicado. Em alguns casos, a lei permite a um estudante que esteja passando por dificuldades financeiras (encontradas após a emissão do visto e o início dos estudos no país) trabalhar por meio período durante as aulas e por período integral durante as férias de verão” – alerta.

O segundo ponto é que o estudante não terá um Green Card apenas por ter estudado por um período nos Estados Unidos. “O que você pode é encontrar uma empresa que queira te contratar, por meio do seu reconhecimento acadêmico ou de contatos, e trocar o seu visto F por um do tipo H (de trabalho). Somente após essa contratação e de um tempo específico de trabalho legal no país, você poderá pensar em pleitear o seu green card” – afirma.

Além disso, existem outras maneiras de ficar legalmente nos Estados Unidos, por exemplo: o brasileiro que foi viajar com visto de turista e encontrou uma oportunidade de emprego pode solicitar a alteração de B1/B2 para H1-B. “Esse é um visto temporário e permitirá que a pessoa more e trabalhe no país enquanto ele estiver válido. Mas, se o novo emprego ainda não surgiu e a ideia é continuar nos EUA para estudar, primeiro o brasileiro deverá pedir a extensão do visto de turista (B2) enquanto a autorização e a alteração para o visto de estudante (F1) não é concluída” – revela.

Por fim, Arleth comenta a respeito da troca de visto de trabalho para visto turismo ou estudo. “Quem viaja aos EUA a trabalho para exercer a função de Au Pair, por exemplo, entra no país com o visto J1. Ao concluir esse período, o viajante pode se matricular em um colégio ou universidade, provando que tem condições financeiras de se manter no país por mais tempo e dar início a jornada estudantil, ou então simplesmente solicitar um visto de turista para aproveitar mais um período nos Estados Unidos, viajando e curtindo” – finaliza.

Hoje em dia, há muitas formas de permanecer nos Estados Unidos sem correr o risco de ser pego pela imigração ou deportado, deixando toda uma história para trás, de um dia para o outro. Para saber mais, acesse: www.eagleintercambio.com

A Eagle intercâmbio é uma startup localizada no Vale do Silício (Califórnia), sendo a primeira agência de intercâmbio feita totalmente por brasileiros na região. Com clientes oriundos de diferentes localidades, a presença física da equipe da Eagle nos Estados Unidos e a parceria com escolas Canadenses, permite com que a empresa dê suporte em tempo real, aos seus alunos, entendendo e identificando as necessidades de cada um deles. Dessa forma, a startup faz parte de um seleto grupo de agências, com um dos maiores índices de aprovação de vistos para alunos brasileiros, carregando em sua trajetória até hoje mais de 2000 alunos brasileiros formados pela Eagle.

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